NW1327 – Insignia de Braço do Freikorps Von Epp

Franz Xaver Ritter Von Epp (1868-1946), foi um oficial bávaro veterano das guerras coloniais alemãs e da I Guerra Mundial, ao longo da qual foi agraciado com a Pour Le Mérite (mais alta condecoração da Prússia) e elevado à Cavaleiro (Ritter) da Ordem Militar de Max Josef. No entanto, ao retornar do front após o armistício de novembro de 1918, Von Epp encontrou seu Estado natal em meio a um turbilhão político, com a ascensão de grupos de extrema-esquerda ao poder na capital da Bavária, em Munique. Em 08.02.1919 von Epp criou, em Ohrdruff, o Bayerischen Schützenkorps que se tornaria mais conhecido como Freikorp Von Epp: uma unidade paramilitar composta por ex-combatentes e que, a partir de abril daquele ano, iniciou uma ofensiva militar visando a retomada de Munique e o extermínio violento das forças comunistas presentes em toda a Baviera. Essa unidade tornou-se uma dos mais famosos Freikorps do período, participando ainda dos combates no vale do Ruhr, em 1920, A qualidade e a moral desta unidade eram tão elevadas que ela foi incorporada pelo Exército da República de Weimar ainda em junho de 1919, tornando-se a Reichsheer-Brigade 21. A insígnia do Freikorps Von Epp desta unidade consistia de um polígono em forma de diamante feito de tecido negro, tendo sobre ele um medalhão em bronze contendo a figura de um leão rugindo, com a cabeça voltada para a esquerda. Quando o Freikorps Von Epp foi incorporado ao Reichsheer, seus membros continuaram a utilizar essa insígnia, embora não se conheça ordem oficial que tenha autorizado seu uso. Contudo, considerando que Franz Ritter Von Epp continuou a comandar a unidade e, posteriormente, seria até mesmo promovido a Generalmajor e nomeado comandante da 7ª Divisão do Exército, é pouco provável que esta prática encontrou qualquer oposição séria. A insígnia era utilizada na parte superior da manga esquerda do uniforme, mas, às vezes, era costurada no meio da manga. Seu uso em sobretudos ou capotes foi raramente visto. Evidência fotográfica aponta que essa insígnia permaneceu em uso pelos veteranos incorporados ao Reichsheer até pelo menos 1924, embora, novamente, não haja decreto ou ordem oficial proibindo sua fixação nos uniformes.